Cientistas revelam experiências que podem provar a teoria do "buraco cinzento" de Stephen Hawking

Ivan de Souza 29.1.17
Quando um buraco negro morre, o que acontece com toda a informação que ele devorou? para onde ele mesmo vai? Logicamente a resposta seria que toda essa informação, engolida pelo buraco negro, desapareceria com ele. Mas há um porém, isso violaria às leis da física. É o paradoxo do buraco negro.


Essa violação às leis da física (A que a codificação fundamental do material no Universo não pode  desaparecer para o nada), fez com que muitos se perguntassem se um desconhecido mecanismo de conservação poderia estar no jogo.

Stephen Hawking, entre outros físicos, propuseram que os buracos negros não fossem eternos. Por meio das características singulares da Mecânica Quântica, as partículas irradiariam para longe de buracos negros. Segundo Hawking, isso significa que, em tese, os buracos negros evaporaram-se ao longo do tempo.

Na década de 1970, Stephen Hawking propôs uma possível solução para o paradoxo mas, até agora, foi quase impossível testar.

Agora, os pesquisadores desenvolveram uma maneira de investigar o fenômeno disparando pulsos de laser através de um alvo de plasma para gerar um "espelho de aceleração".

No estudo, publicado em Physical Review Letters , pesquisadores da Universidade Nacional de Taiwan e da École Polytechnique, na França, explicam o método que poderá em breve destruir o paradoxo.

A solução proposta por Hawking, na decada, se baseia em um par de fótons emaranhados perto do horizonte de eventos.
Nesta situação, um dos fótons é puxado para o buraco negro, enquanto o outro é capaz de escapar.
Este fóton escapando carregaria a informação com ele, impedindo sua perda. Um legado de tudo o que foi devorado pelo buraco negro.
A nova experiência iria imitar o comportamento dos fótons e do buraco negro usando um espelho de aceleração.

Para testar as hipóteses, os pesquisadores sugerem disparar um pulso de laser através de uma nuvem de gás ionizado em um acelerador de plasma Wakefield, o que criaria uma esteira de elétrons à medida que ele se move. o que serviria bem como um espelho.
O “espelho de aceleração” sugerido e de alta tecnologia deve proporcionar a mesma separação de partículas emaranhadas. Seria refletir, a partir do espelho de aceleração, como a outra partícula ficou presa no limite, da mesma forma que pode acontecer em um buraco negro.

Isso, propõem os cientistas, poderia ser um acelerador de partículas da próxima geração conhecido como acelerador de plasma Wakefield.

Para testar as hipóteses, os pesquisadores sugerem disparar um pulso de laser através de uma nuvem de gás ionizado em um acelerador de plasma Wakefield, o que criaria uma esteira de elétrons à medida que ele se move. assim seervindo como um espelho.

Com densidade de plasma continuamente aumentada para manter o espelho acelerando. Uma vez que o espelho pare de se mover, o fóton “aprisionado” seria liberado, assim como a energia de um buraco negro em seu estágio final.

Segundo os pesquisadores, testes preliminares sobre o conceito mostram que poderia ser possível realizá-la - embora extremamente difícil.
Enquanto eles ainda têm de realizar esta experiência complexa, os pesquisadores dizem que um dia esta poderia ajudar os físicos a chegar ao fundo do paradoxo da perda de informação buraco negro, e poderia até ser usado para investigar a distorção do espaço-tempo e outras hipóteses sobre buracos negros.


Na década de 1970, Stephen Hawking propôs uma possível solução para o paradoxo mas, até agora, foi quase impossível testar.Agora, os pesquisadores desenvolveram uma maneira de investigar o fenômeno disparando pulsos de laser através de um alvo de plasma para gerar um "espelho de aceleração".

Pesquisador, entusiasta da ciência, e divulgador cientifico. Autor de vários sites e blogs de Ciencia, entre eles o Astrumphyca.org.. Ateu, é defensor fervoroso do secularismo na educação e na politica.

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