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Astronomia está entre as cinco áreas que BRICS elegem para aprofundar cooperação científica

Brasília - Tecnologia espacial e suas aplicações e Astronomia são duas das cinco áreas temáticas em que Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – países emergentes que formam o grupo Brics – decidiram aprofundar a cooperação em ciência, tecnologia e inovação (CT&I).




A iniciativa se efetivou nesta terça-feira (11) no encerramento do 1º Encontro de Ministros de Ciência e Tecnologia dos Brics na Cidade do Cabo, na África do Sul. As outras três áreas são alterações climáticas e mitigação de desastres naturais; recursos hídricos e de tratamento da poluição e energias alternativas e renováveis.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, propôs no evento que as nações que integram o bloco dividam as estruturas de seus laboratórios de pesquisa científica. “Os representantes dos cinco países enfatizaram a importância da cooperação na área científica e manifestaram disposição para incrementar a realização de projetos de pesquisa e desenvolvimento em conjunto”, disse Raupp.

Propósito - 

Essas diretrizes integram a Declaração da Cidade do Cabo, documento aprovado no encontro, que começou na segunda-feira (10). Ele expressa a intenção de enfrentar os desafios socioeconômicos globais e regionais comuns ao bloco; gerar novos conhecimentos e produtos inovadores, serviços e processos, e promover parcerias com outros atores estratégicos no mundo em desenvolvimento.

Em sua exposição Raupp solicitou a elaboração de uma medida que possibilite a cientistas que trabalham em outros países desenvolver projetos de pesquisa e desenvolvimento em laboratórios das demais nações integrante dos Brics. Segundo ele, o objetivo da ação é fortalecer a infraestrutura de pesquisa nos países do bloco e simplificar o intercâmbio de cientistas. “O compartilhamento de laboratórios é uma tendência da ciência moderna, que é feita cada vez mais por meio da colaboração entre parceiros, e uma medida de economia financeira”, destacou.

A integração de redes de alto desempenho para educação e pesquisa foi outra sugestão proposta pelo ministro. A ideia surgiu após a percepção de que a ciberinfraestrutura de pesquisa está baseada em conexões alocadas na Europa e na América do Norte.

“Trata-se de um objetivo estratégico do grupo e também uma maneira de contribuirmos para uma arquitetura efetivamente global da ciberinfraestrutura de pesquisa”, argumentou Raupp. “Temos que considerar também a importância da integração da rede Brics com outras redes, especialmente que possibilitem a participação de países da África, da América Latina e da Ásia”.

Igualdade – 

A declaração ressalta a importância da ciência, da tecnologia e da inovação para o desenvolvimento humano. E pondera que, a despeito da relevância da competitividade no ambiente global de rápida mudança tecnológica, a base da cooperação em CT&I entre os países do bloco deve estar centrada nas pessoas e no bem público, de forma a apoiar o crescimento equitativo e o desenvolvimento sustentável.

Os ministros defenderam também o estímulo ao investimento conjunto no incremento de altas tecnologias, a criação de plataformas tecnológicas comuns e a instalação de centros e laboratórios de pesquisa aplicada e de inovação. Sugerem ainda o estabelecimento de mecanismos para transferência de tecnologia e conhecimento e a criação de um programa de intercâmbio estudantil no âmbito do grupo de nações para enfrentar seus desafios de capital humano.

CCS com informações da Ascom do MCTI e Agência Gestão CT&I. e Agencia Espacial Brasileira

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