Tempestades nos polos de Júpiter atingem tamanhos gigantes |
"essa observação mais próxima, constatamos que várias ideias que tínhamos (sobre Júpiter) eram incorretas e até mesmo ingênuas", afirma Scott Bolton, principal pesquisador do Instituto de Pesquisa de San Antonio, no Texas.
"Imagine em um monte de furacões, cada um do tamanho da Terra, todos tão espremidos uns aos outros que chegam a se tocar", explica Mike Janssen, da NASA.
Outra surpresa vem do MWR sigla em inglês para Radiômetro de Micro-ondas da Juno, que detecta o comportamento abaixo da superfície de nuvens. Seus dados indicam a presença de uma ampla faixa de amônia que vai do topo da atmosfera até a maior profundeza que se pode detectar - pelo menos 350 km para baixo. Ela pode ser parte de um grande sistema de circulação.
Mas a MWR da Juno mostra que a amônia em latitudes maiores pode ser bem mais variável. "O que isso está nos dizendo é que Júpiter não está muito definido por dentro", diz Bolton. "Está completamente errada a ideia de que, uma vez que vz que você vá além da luz solar, tudo será uniforme e tedioso. A realidade pode ser muito diferente dependendo de onde você olha.".
Os estudos recentes foram publicados na Science e Geophysical Research Letters que Apresentam resultados do vôo de Juno logo acima dos topos das nuvens, incluindo imagens do tempo nas regiões polares e medições dos campos magnético e gravitacional.
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