Raridade cósmica: NGC 6753 Uma galáxia espiral com sua coroa

Ivan de Souza 27.9.17
Uma torção de cores, do azul de alguns braços espirais para os pontos mais brilhantes nas regiões mais ricas: é a imagem de uma das galáxias raras em que a coroa já foi fotografada, ou seja, coroas são regiões enormes e invisíveis de gás quente que rodeiam o bulbo visível da galáxia formando uma estrutura esferoidal e que geralmente é quase impossível poder observar.
Uma das raras galáxias de que a coroa é visível (fonte: ESA / Hubble & NASA, Judy Schmidt)
JOGO RESTRITO © Copyright ANSA / Ansa
O telescópio Hubble, NASA e Agência Espacial Européia (Esa) conseguiu capturar a imagem da galáxia espiral NGC 6753, a 150 milhões de anos-luz de distância. É uma das duas galáxias suficientemente grandes e próxima para se estudar e capturar imagens da coroa.

Observar as coroas das galáxias é importante porque essas regiões externas podem contar muito sobre a forma como as galáxias são formadas. Apesar dos progressos realizados nas últimas décadas, o processo que levou ao nascimento das galáxias ainda é uma questão aberta para os astrônomos. Para complicar as coisas é o fato de que existem galáxias de diferentes formas. Esta diversidade, ao lado das poucas observações, até agora tornou muito difícil elaborar uma teoria capaz de explicar a origem de todas as galáxias.

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Pesquisador, entusiasta da ciência, e divulgador cientifico. Autor de vários sites e blogs de Ciencia, entre eles o Astrumphyca.org.. Ateu, é defensor fervoroso do secularismo na educação e na politica.

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